
No LOCO, temos um prato de pão. Quando os clientes chegam há carasau (aperitivo muitas vezes chamado de massa branca) pendurado do tecto e há ainda um snack de pão (a vapor) com chouriço.
O pão passa de elemento tantas vezes apenas “decorativo” na mesa, a um momento especial do jantar. E há para todos os gostos. Ao darmos mais palco a este componente tão habitual na refeição portuguesa, fazemos com que quem nos visita sinta e valoriza o pão nas suas mais diversas facetas.
Temos sempre dois pães: o rústico (branco), todos os dias, e a criação do dia. Neste laboratório da panificação já criámos pães feitos à base de cânhamo, frutos secos, com diferentes tipos de farinha, bergamota, com inclusão de citrinos e mesmo com o aproveitamento do mosto da cerveja que também é produzida por nós — sempre com a preocupação de rentabilizar o produto disponível nas criações que vão sendo feitas. Depois, servimo-lo com manteigas de vários sabores, azeite e uma “molhanga” de lamber os dedos no final.
De sabor e texturas marcadamente diferentes, os nossos pães passam por uma longa fase de fermentação (24 horas, primeiro em frio e depois em quente), o que lhes desenvolve o sabor. Para além disso usamos a massa mãe, uma fermentação criada aquando da abertura do restaurante, que vamos alimentando, e que confere ao pão uma textura única. É de comer até à última migalha.